segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Conhecer os caminhos de Deus

"Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos de Israel." Sl 103:7
Muitos querem conhecer os grandes feitos de Deus, mas o melhor mesmo é conhecer seus caminhos.

sábado, 1 de agosto de 2009

É a Tua vontade?

Li uma história acerca de um irmão que foi ao consultório de um médico cristão com o objetivo de lhe vender alguns livretos que ele mesmo tinha escrito. Ao chegar ao consultório ele teve que esperar algum tempo até que o médico pudesse atendê-lo. Ao ser atendido ele começa a apresentar com entusiasmo seu trabalho; o médico o ouve atentamente. Ao final ele faz uma simples pergunta ao irmão: “Por que você está escrevendo este material?” Ele responde: “Meu objetivo ao escrever este material é proporcionar maturidade espiritual aos que o lêem.”. “Resposta errada”, diz o médico. “Não estou interessado em seus livretos.” E explica por que: “Se você me falasse que foi Deus quem te mandou escrever estes livretos eu compraria todos eles.”
Não precisa falar mais nada não é mesmo? Este médico sabia que se Deus não for o originador de nossas motivações, de nada adianta nosso esforço. Este é um ponto fundamental na vida cristã, e que separa cristãos frutíferos daqueles que se movem pelo ativismo. Se pararmos para pensar, vemos que a maioria de nossos projetos e plano tem origem na carne; na edificação do “eu”. Por isso precisamos pedir ao Senhor que sonde profundamente nossos corações, para achar a vontade de Deus e a motivação correta. Isso certamente não é fácil, e requer basicamente disciplina em duas coisas: Oração e meditação nas Escrituras.
Jesus é nosso maior exemplo no aspecto de buscar atentamente a vontade do Pai. Ele dizia: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” (Jo 4:34). A vontade de Deus era Seu alimento diário; Ele se fartava deste alimento, Sua fonte de energia e poder. Busquemos também esta comida que nos nutre por completo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Por que adorar a Deus?

Certa vez perguntaram a um amigo meu por quê Deus pede para ser adorado e e não reparte sua glória com ninguém, se a bíblia nos diz que devemos ser humildes. Isso não é falta de humildade da parte de Deus?

Essa é uma boa pergunta não é mesmo?

Meu amigo não teve a resposta para dar de pronto, mas foi buscar uma resposta a esta questão. Ele descobriu que adorar a Deus nos completa como pessoas, e que Deus nos criou com essa finalidade. Podemos adorá-lo porque Ele nos permite fazê-lo, pois sabe que isso nos beneficia e nos realiza. Nenhuma pessoa nesta terra consegue viver sem adorar algo. Quando elogiamos os filhos nos sentimos e nos realizamos com este fato, e casais de namorados precisam contar aos outros a respeito do amor de um para com o outro. Deus é todo perfeito, e embora Ele permita que o adoremos não podemos torná-lo mais glorioso do que Ele já é. Entretanto ele recebe de bom grado a adoração de corações sinceros que reconhecem sua grandeza e majestade.

Resumindo: Adoramos a Deus porque Ele nos ama e nos permite fazê-lo.

Que venhamos andar incessantemente neste padrão de vida sublime.

domingo, 19 de julho de 2009

A fé do centurião

"Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo." (Lc 7:1-10)

O centurião mencionado por Lucas nestes versículos possuía uma fé simples; uma fé que todos nós deveríamos praticar. Sua confiança na soberania divina estava alicerçada em um coração sensível à necessidade do próximo. Ele estava interessado no bem estar do seu servo, e ainda supria as necessidades dos judeus, sendo amigo deles. Naquela contexto de estarem sob o jugo romano não era comum os judeus terem simpatia por oficiais romanos. Mas este era um oficial diferente. Ele temia a Deus e reconhecia a autoridade de Jesus Cristo. Isso fez com que Jesus se admirasse, fazendo ao centurião um dos maiores elogios em toda a bíblia: "Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta." (Lc 7:9)
A bíblia nos ensina que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). Se não andarmos pela fé andaremos pela carne, e isso também não agrada a Deus (Rm 8:8). Precisamos de uma fé simples, prática e poderosa como a deste oficial romano. Há carência dela em nossos dias; temos tantos recursos ao nosso alcance que preferimos deixar de lado a fé. Perdemos muito com isso, pois o andar em fé fala de relacionamento com Deus, e sem relacionamento com o Senhor a vida fica sem sentido e propósito.

nota: O centurião era o soldado responsável por comandar a centúria, dando ordens que deveriam ser prontamente obedecidas pelos soldados, especialmente as formações militares. O centurião, apesar de seu posto de destaque, era um soldado que lutava com os demais, não se locomovia a cavalo, marchava junto à sua centúria e acampava conjuntamente a eles. Seria o equivalente a capitão, na hierarquia atual. (fonte: Wikipédia)

terça-feira, 30 de junho de 2009

Puros de coração

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” Mt 5.9

Andando no amor de Deus

O tema pureza de coração tem sido largamente explorado na literatura cristã. Vários títulos estão à disposição nas livrarias. Contudo, apenas ler estes livros não é suficiente para a que a pureza seja conquistada. Antes de tudo é necessário um arrependimento profundo, seguido de um intenso desejo de ver Deus. Aliás, qualquer coisa no que se refere ao Senhor somente pode ser alcançada com um genuíno interesse por ele. Muitas vezes dizemos e cantamos que o amamos de todo o nosso coração, mas a maioria de nós expressa apenas a mente e não o coração. Para amar a Deus de todo o nosso ser é primordial que tenhamos revelação da sua natureza. Ao conhecermos de fato sua grandeza é impossível não amá-lo profundamente, pois ele é o próprio amor. O amor é a fonte do seu poder e o dom supremo (ver 1 Co 13). No mundo o amor é visto na maioria das vezes como um sentimento de fraqueza, mas essa é mais uma das mentiras de Satanás usadas para que não conheçamos o verdadeiro amor. Essa mentira tem causado a destruição do mundo, pois ignorando a amor só há lugar para o ódio e o rancor, pilares do mundo em que vivemos.

A maior prova de amor que temos se encontra nas escrituras, e diz que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito em troca da nossa salvação (Jo 3.16). Penso que mesmo a eternidade não esclarecerá o grande sentido deste ato voluntário de Deus, entregando o seu melhor em resgate de indignos pecadores. Uma vez que entendemos que a entrega de Deus foi tremenda, deixamos de tentar fazer coisas para merecer este sacrifício. Esse entendimento nos liberta e nos capacita a amar ao Senhor como ele realmente deseja.

Pureza no coração acontece naturalmente quando andamos com Deus. É na intimidade com ele que aprendemos a ver o que agrada e o que desagrada seu coração; aprendemos a amar o que ele ama, e a aborrecer o que ele aborrece. Esta experiência de conhecer o coração do Pai leva tempo, e infelizmente a maioria das pessoas não alcança este padrão de intimidade.

Precisamos andar na presença de Deus para ter um coração puro (Gn 17.1). Muitas vezes tentamos nos aperfeiçoar, e nos sentir bons para então buscar a Deus, mas o fato é que a perfeição é conseqüência de andar com ele. Jesus disse que sem ele nada podemos fazer (Jo 15.5b). Constatamos que isso é um fato toda vez que determinamos mudar nossa maneira de pensar na base da força. Podemos manter a nossa mente livre de maus pensamentos apenas por pouco tempo se dependermos de nosso próprio esforço, mas se andarmos com Deus isso passa a ser algo natural e constante. Se ardentemente buscarmos a disciplina de manter nossos pensamentos focados no Senhor, manteremos nossa mente pura, pois não sobrará espaço para outros pensamentos se não os de Deus.

É necessário nos arrependermos por usarmos nossas mentes de maneira tão descuidada. Na carta de Paulo aos filipenses somos ensinados a respeito da maneira correta de administrar o tráfego dos nossos pensamentos (Fp 4.8). Os tipos de pensamentos ali descritos falam da mente de Deus, da maneira como ele pensa. Assim são os seus pensamentos que devem governar os nossos. Não há outra maneira de se obter vitória nesta área se não for assim.

Davi em seu conhecido salmo 51 clama para que Deus crie nele um coração novo (Sl 51.10). A palavra usada no hebraico é bara, que significa trazer a existência algo que não existia. Através desta palavra entendemos que só Deus pode nos dar um coração de acordo com o dele. Nossos esforços para restaurar o coração sempre se mostram inúteis, pois somente o Senhor pode fazer isso.

Sabemos que só Deus pode nos dar um novo coração, mas ele não o fará se não desejarmos isso de maneira ardente. Tem que ser uma decisão nossa, e essa decisão é tomada somente quando amamos o Senhor de verdade. Quando ele não é o foco dos nossos pensamentos, tornamo-nos suscetíveis ao pecado, pois nossa mente fica vulnerável a toda a sorte de pensamentos.

Pureza de coração é muito mais do que sentimento. É um padrão de vida que nos leva a tocar a Deus de maneira tangível e consciente. Precisamos buscar isso incansavelmente em oração e súplicas ao Pai. Esta é uma oração que ele certamente responderá, pois a sua vontade é a nossa santificação (1 Ts 4.3-7). Busquemos isso e certamente a alcançaremos. Nossa experiência com Deus será bem diferente depois disso.

Existe algo interessante com relação à percepção da santidade. Quanto mais andamos com Deus, mais impuros nos sentimos, pois a luz que há nele torna evidente qualquer mancha em nosso ser. Quando o profeta Isaias teve aquela visão de Deus em seu trono, tudo o que ele fez foi exclamar: “ai de mim. (Is 6.5). A pureza e a santidade de Deus contrastam com tudo o que existe no universo. Comparado com ele tudo é impuro e indigno. Precisamos nos lembrar disso sempre, assim teremos condições de resistirmos ao diabo. Ele fugirá de nós ao perceber que temos consciência de nossa pequenez e da grandeza de Deus (Tg 3.7).

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Coração disposto

"Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos." (Esdras 7:10)

Quando se trata de buscar a palavra de Deus para a nossa vida é necessário ter um coração disposto a obedecê-la, pois se não há em nós a intenção da obediência não há sentido em buscá-la. Tiago nos ensina que devemos ser praticantes da palavra, e não apenas meros ouvintes (Tiago 1:22).

terça-feira, 16 de junho de 2009

Brechas reparadas

"Ele cobrou ânimo, restaurou todo o muro quebrado e sobre ele ergueu torres; levantou também o outro muro por fora, fortificou a Milo na Cidade de Davi e fez armas e escudos em abundância." (2Cr 32.5)

Este versículo está no contexto da preparação de Ezequias para resistir a Senaqueribe (rei da Assíria). Fazendo uma aplicação em nossa vida: Somos também cercados por todos os lados pelo inimigo de nossas almas, que ao perceber qualquer brecha em nosso muro, imediatamente o invade. Por causa disso é fundamental reparar qualquer brecha, por menor que seja. Uma vez reparado o muro, é preciso construir torres sobre ele, ou seja, vigiar para que não surjam novas fissuras.